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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Só jogando palavras fora...

     E ai pessoal, tudo bem? Faz algum tempo já que não posto nada aqui no blog, porque não tenho tido tempo nem pra respirar direito, mas hoje eu queria dedicar alguns minutinhos pra escrever a respeito desse assunto, pois é um assunto que realmente ficou encucado a semana inteira. Vamos para de dar voltas e ir direto ao assunto.
   
    O que eu quero abordar nesse post é sobre História, não história, mas História, e como ela é passada para os alunos. Comecei a pensar sobre este assunto após ter aula com um professor que viveu durante a época da ditadura, e a aula dele era muito imparcial (não digo que está errado, mas o que vou discutir vocês vão entender porque estou falando isso), o problema desta imparcialidade é que fazendo isso, a História deixa de ser uma ciência, que trabalha com fatos e análise de acontecimentos, e passar a ser apenas um conto, sem nenhuma base científica quanto ao assunto em questão. Então com essa observação, me veio outra dúvida, quando um acontecimento pode ser começado a ser estudado, e mais importante, quando podemos cobrar alguma informação precisa a respeito dele?
 
     Uma vez um professor meu falou que para um fato pode ser estudado, precisamos esperar que todas as pessoas que viveram o fato tenham morrido e então a partir dali começar a fazer um estudo, então de acordo com esse professor nós não poderíamos estudar Revolução Russa, ditadura no Brasil, e nenhum fato ocorrido a sei lá 80 anos atrás, mas vamos continuar focado na História.
   
    Como sabemos, estes são temas muito cobrados e ensinados na escola e em vestibulares, o que faz com que vire assunto de gente grande. rs Agora falando sério novamente, outra coisa que me intriga nas ciências humanas, é a questão em que o ponto de vista em que um certo acontecimento é dado, (algo que não deveria acontecer, por ser uma ciência, deveria ser imparcial, e apenas analise dos fatos) por exemplo vamos pegar a Segunda Guerra, e analisar o NaziFacismo, todos nós sabemos o que aconteceu, certo?! Errado, nós temos uma interpretação dos fatos vista de um ponto de vista, vou exemplificar melhor. Peguemos duas pessoas, uma pessoa que é contra o nazismo um neonazista, então fazemos perguntas para eles sobre a segunda guerra, as respostas não vão ser nem um pouco parecidas, pelo menos não a respeito do assunto Nazismo, e então surge a pergunta, quem está correto? Podemos dizer que ambos estão corretos, cada um no seu ponto de vista, e ai vem mais uma pergunta, qual deles usar como correto para efeito de causa? Ai vem aquela frase que eu tanto gosto "A história é escrita pelos vencedores", então talvez se a segunda guerra tivesse terminado de uma maneira diferente talvez hoje não teria a visão do mundo que nós temos.
    
    
     Após todas essas reflexões e divagações, só consigo chegar a uma conclusão, a de que ciências humanas não são imparciais, ou se quer podem ser cobradas da mesma maneira que ciências exatas por exemplo, nós devemos estuda-las sim, pois são extremamente fundamentais na formação de uma pessoa, mas não acho que deva ser feita uma cobrança da mesma maneira que é feita com biológicas ou exatas.

Um comentário:

  1. VEEEiiiiIIIIIxxxxiiiii!!!! Já comecei a ler as aberrações desde o começo. Vamos começar pelas menos graves, aquele conteúdo entre parenteses no segundo parágrafo pode ser totalmente retirado, ele só prejudica a leitura do texto. Agora vamos para o mais grave: nenhuma ciência humana, sobretudo história e filosofia, são ciências de fato. Chamamos de "ciências humanas" por ser um campo do saber e não por serem ciências. A história e a filosofia, em particular, não são ciências justamente porque não possuem consenso, quero dizer, nas ciências exatas existe um consenso bem forte, algo que é construido por um físico, por exemplo, é entendido por todos os físicos e averiguado em qualquer época, e isso é possível justamente por um consenso de significados, de métodos, e principalmente de linguagem. Já nas ditas cujas não existe consenso de significados, nem de método, tão pouco de linguagem. Então história e filosofia, por mais elaboradas que possam ser, de certa maneira, sempre estarão no campo da doxa (opnião) enquanto que as ciências, de certa maneira, fogem da opinião ao terem consenso.

    No caso particular da História, existe um certo sentido em se pedir por objetividade, pois no final das contas só uma versão da história aconteceu. Quando a história se limite à descrição dos fatos, então tudo bem, ninguém vai descordar que aconteceu a Segunda Guerra Mundial, mas o problema é quando os historiadores começam a discutir sobre os motivos que levaram aos acontecimentos. Não que eles não devam fazer isso, pois eles devem, é do seu exercício.

    Mas existem questões piores para se preocupar zunidinho, pense comigo, a Filosofia é inútil justamente porque não possui consenso, cada aula é na verdade uma aula da opinião do professor, e o que é pior, existe a possibilidade efetiva de dois pesquisadores de uma mesma coisa dizerem coisas distintas. Já a história, no limite, é possivel de ter consenso (não tem e nunca vai ter, mas é possível), no entando mesmo que ela tivesse esse consenso, no que ela seria útil? No que é útil saber a história? - No limite, penso eu, que é absolutamente inútil saber da história, pois os problemas que ela se proporia a resolver para o presente e futuro não são resolvidos pela história, mas em razão da necessidade e dos interesses dos envolvidos.

    Esse seu professor falou merda mesmo.

    "uma pessoa que é contra o nazismo [e] um neonazista"

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